Algumas perguntas que agora são incompreensíveis diante da
tragédia anunciada do Rio de Janeiro: por que se pagar IPVA, emplacamento de carro, a burocracia cobrada em IPTUs, toda a ordem de impostos que este país lesivo cobra (*vide o Impostômetro) que não parou enquanto praticamente
700 pessoas morreram? As autoridades, até então, embernando, ficam neste limbo utilitário, agora dão uma de “estarrecidas” pelo número improvável de mortos, de órfãos, de maldade complexa que o país de agora apresenta.
Um país que
retroalimenta a sanha indecente, criminosa, bandida e infalível dos juros bancários, dos gastos ridículos desde a
Casa da Dinda até o
Palácio do Planalto, a
Granja do Torto, com arrecadações por meio de impostos lesivos que chega a quantia orçada em praticamente
300 milhões. Desculpas pela minha síndrome de abstenção de riqueza, BILHÕES.
A
enchente no Rio de Janeiro que foi absolutamente democrática no sentido de ali
morrerem ricos e pobres, quem tinha e quem não tinha condições, desde aras à casas populares, e as autoridades agora, numa máxima de ser brasileiro, fazem uma série de contenções que se não houvesse este holocausto anunciado, nada, nada seria admitido ou reformulado.
O Brasil é um país que quer porque quer um assento definitivo e por mérito na
ONU, que acena para ser um país rico, produtivo, o paraíso ou complexo do
Novo Mundo, mas que é um asceta ou néscio no caso de requerer cidadania para o seu povo, e digo povo no sentido mais amplo, desde aqueles que pagam religiosamente seus impostos, desde aqueles que não têm dinheiro para pagar seu alimento diário.
País das ribanceiras, do desrespeito, da burocracia assassina, da impunidade, pois nenhum político vai responder por esta catástrofe que agora não remediada é natural ou por culpa da natureza, das chuvas. E quem vai pagar por isso? Por outro lado, a
burocracia precisa ser cumprida agora para que cidadãos que alija, que exploram, que lesam, não lesem mais uma vez aos que, sendo éticos, pagam mais uma vez neste sistema de crise moral que também é marca do povo brasileiro.
País que espera turistas, que se preocupa com a estada segura de turistas, que é um pai para turistas, sendo um calhorda com seus cidadãos, com as suas vítimas. E o povo que goza, que tem uma atitude fálica para gozar quando sofre, para que se mantenha de pé ou simplesmente subsista, nesta quitanda macro, com
sonhos populistas megas, que elegeu um “herói demagogo” e que também teve culpa, pois ele saiu para que uma “monossilábica assuma e silente” mantivesse esta máquina irrisória quando o caso seja manter vidas.
Não consigo orçar
700 vidas perdidas, não consigo ver mais sentido em nada que se proponha e que envolva alegria. Não consigo parar de pensar que este país mata quase no mesmo tom que o filme
“Turistas”, sendo que agora ele comete incesto e mata brasileiros. Quantos mais morrerão para que este país pare de blefar com a vida alheia, com a irresponsabilidade de manter a corrupção passiva ou ativa em vielas, em Brasília, em lajes, em terraços, em hotéis, em pousadas, em orfanatos, em casarios, num país que está de luto até que os dias apaguem a parca memória tupiniquim que saliva por mais catástrofes.
charges: divulgação