Entre os dias 07 e 12 de janeiro a centenária cidade de Cairu, no Baixo Sul da Bahia, comemora a festa do padroeiro São Benedito e encerra o ciclo de programação dos 400 anos, iniciado em janeiro do ano passado. Na programação, estão inaugurações, celebrações religiosas e apresentações culturais.
Para marcar a data, a prefeitura preparou uma programação especial com shows folclóricos e culturais, além da entrega das obras de reurbanização de três praças. As inaugurações acontecem na sexta-feira, dia 07, à partir das 17h, com a entrega das praças Vereador José Edson Palma, Ananias Meireles e Praça da Bandeira. Em seguida o prefeito inaugura a Nova Fonte da Caixa do Guarani. As obras de requalificação urbana contemplam projetos de paisagismo, iluminação pública, drenagem e calçamento.
Programação Cultural
Dentro da programação cultura a primeira apresentação será da Fanfarra Municipal de Cairu (FAMUCA), na noite da sexta-feira (07), percorrendo as principais ruas da cidade. Além da Fanfarra, haverá performance de teatro de rua com o grupo teatral Antagon.
No início da noite do sábado (08), a ruas históricas serão tomadas com o colorido e musicalidade do Terno de Reis, que retratam a bíblica entrada dos Reis Magos à cidade de Belém.
No domingo (09), a programação festiva começa às 10h, com a realização da missa solene, em louvor a São Benedito, padroeiro da cidade, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário.
Paralelo à programação, no Sobrado Meireles, acontece a exposição fotográfica, de artes plásticas e artesanato, descrevendo através das peças, as etapas do Projeto Cairu 400 anos, que aconteceu ao longo de 2010.
Além das apresentações culturais, durante todas as noites, à partir das 22h, o palco principal, armado na Praça do Cais, receberá artistas de axé, reggae e arrocha. Entre os convidados estão a Banda É o Tchan, que se apresenta na sexta-feira, o grupo Adão Negro, no sábado e Pablo do Arrocha, no domingo.
Louvor a São Benedito
A Festa de São Benedito de Cairu também conhecida como Reinado de São Benedito é uma tradição do Brasil Império, rica em sincretismo religioso, em que gente simples vira rei, com vestimentas ricamente adornadas com miçangas e lantejoulas.
Os negros relembram através da dança seus antepassados, simulando o combate entre mouros e cristãos. Os grupos culturais Chegança e o Congo desfilam em cortejo pelas ruas, juntamente com a filarmônica cairuense, o rei, a rainha e o séqüito real do Reinado de São Benedito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário