sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ação de Daniel Almeida vira polemica no meio politico




"Uma ação inusitada, criativa e bonita chamou a atenção das pessoas que passaram na avenida Sete de Setembro, Salvador (BA), na tarde desta quinta-feira (16). Estou falando de uma caminhada política, mas uma caminhada diferente, que tá dando o que falar nos meios políticos."

A manifestação foi organizada pelo PCdoB. Uma turma composta por 10 promotoras de eventos da LK Comunicação estava à frente em abre-alas, divulgando o nome e número do deputado DANIEL 6565.
As promotoras contribuíam com a alegria e a beleza da caminhada. Mas, se por um lado as belas moças animaram a presença masculina, por outro, contrariaram o ego de tantas outras mulheres incomodadas com a iniciativa.
O percurso foi ovacionado pela grande maioria. Os trabalhadores da Avenida Sete desarmaram suas bancas e foram atrás da caminhada. Ambulantes que estavam parados no Relógio de São Pedro colocaram os tabuleiros nas costas e seguiram cantando o jingle do deputado Daniel Almeida, candidato pelo PCdoB.
Algumas feministas mais ferrenhas observaram a iniciativa com desdém e até um pouco de ciúme,  pois segundo elas, o abre alas feminino das “Danieletes” representava um afronte a integridade moral das mulheres da Bahia, uma vez que, durante muito tempo, elas lutaram por uma posição de respeito na sociedade.
Sem levantar muita polêmica, mas deixando claro o que penso, não vejo problema algum em contar com o apoio da figura feminina e/ou masculina para trabalhos dos mais diversos tipos.
Se eu não me engano, a briga do movimento feminista há um tempo atrás, desafiava a ordem conservadora que excluía a mulher do mundo público (do voto, do direito como cidadã) e também, propostas mais radicais que iam além da igualdade política, mas que abrangiam a emancipação feminina, pautando-se na relação de dominação masculina sobre a feminina em todos os aspectos da vida da mulher.
Engraçado que quando as feministas resolveram queimar sutiãs em praça pública, estavam certas de que essa atitude seria a mais honrosa  e, agora, reclamam das pernas de fora das promotoras, da cor da pele, do tipo do cabelo e tantos outros argumentos banais.
Ao invés de criticarem as belas garotas que animaram a caminhada, as pseudofeministas  deveriam está preocupadas com um debate bem mais saudável e ético e que muitas delas candidatas, assessoras de candidatos ou mesmo dirigentes partidárias convenientemente, fecham os olhos.
Em época de campanha política é possível encontrar homens e mulheres trabalhando em condições desumanas nas ruas e em todos os cantos da cidade. Eles, a maioria negros, mulheres, e idosos, passam o dia segurando bandeiras e placas. As carga horárias em alguns casos, chegam a 12horas . São trabalhadores informais, que não tem carteira assinada, trabalham em condições precárias, no sol, sem proteção solar ou hidratação suficiente, além de ficarem em pé, carregando peso de placas e balões durante horas e horas ultrapassando os limites legais da CLT.
A campanha de Daniel é diferente. A maioria das ações de mobilização de massa - inclusive esta com as modelos -  acontecem voluntariamente. São pessoas que aderem ao projeto do candidato, de forma natural e doam o que podem, neste caso, a força de trabalho.
Daniel é um deputado que tem sua vida marcada pela defesa dos trabalhadores. Por isso, sua campanha à reeleição cresce a cada dia, atraindo mais e mais simpatizantes, conscientes e livres de polêmicas fugazes.
A caminhada, organizada pelo PCdoB foi uma demonstração da força e criatividade do deputado  Daniel. Reuniu cerca de duas mil pessoas entre eles, homens e mulheres que acreditam em um sonho de ver um Brasil cada dia mais humano, justo e desenvolvido.
Promotoras em abre alas na Av 7 de Setembro.
Vendedora entra no clima da festa, deixa a loja para posar com as promotoras.
As Danieletes
Chegando a praça Castro Alves

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